Building... Sweet building - The Neighbourhood

Dando continuidade à saga... falemos agora da doooooce vizinhança!

Vizinhos... tem de todos os tipos... além daqueeeela vizinha fofoqueira citada anteriormente, tem vários outros, senão no mesmo nível de "intimidade", pior! (ou não).

Interessante que vizinhos pra mim não tem nome, não conheço nem me interesso, apenas me refiro à eles como "a vizinha da frente", "a vizinha debaixo", "o vizinho do terceiro andar", "o cara da casa da frente"... e assim vai. Não tenho a mínima vontade de estreitar relações, muito obrigado.

Apesar de eu não querer saber da vida deles, nem que eles saibam da minha, alguns vizinhos simplesmente ignoram esse fato, e querem que a gente saiba exatamente o que está ocorrendo com eles, dando um show de exibicionismo pra quem quiser, e pra quem não quiser ver. Como assim? Você me pergunta...

Bem... alguns exemplos:

As pessoas adoram discutir relações familiares aos berros nos corredores, pra quem quiser ouvir só ter o trabalho de abrir a porta e meter a cara no corredor, não importa o andar. O som dos berros nos corredores se propaga por todo o prédio. E "relações familiares", entenda por: vizinha da frente discutindo com a sogra, ou com o marido, ou com ambos ao mesmo tempo, ex-namorado de vizinha armando barraco porque ela não abre a porta do ap pra ele, e por aí vai.

Também tem mulher estressada suspeitando de chifre que atira as roupas do marido pela janela, vizinhos que chegam em casa às 5 da manhã fazendo o maior estardalhaço, achando que porque ele não quer dormir, ninguém mais precisa, vizinho do lado que convida meio mundo pra jantar e 'festeja' a noite inteira, e por aí vai.

Isso, só em termos de poluição sonora, claro... porque a galerë do prédio não se restringe a isso... nããão... se fosse só isso taria bom demais! Também tem briguinhas corriqueiras eternas de qualquer morador com seu vizinho de cima. Tenho sorte por não ter um vizinho de cima. Mas acho que a de baixo já torna minha vida tão infernal que é pra compensar a falta de um vizinho de cima.

Como alguém que mora abaixo de você pode tornar sua vida um inferno? Simples! Quer dizer... as vezes eu posso jurar que ela fica maquinando meios de encher o saco. Eu podia fazer um post inteiro dedicado somente a ela, e iria ficar maior que qualquer outro post do blog, e olha que tem posts gigantes aqui. Tentarei me reter às coisas mais frequentes. Vejamos... ela reclama que cai resto de comida, incluindo casca de queijo na janela da área dela, e está certa de que isso vem do meu ap. Que tipo de porco ela acha que tem aqui, que joga queijo pela janela? Óbvio que ninguém joga queijo pela janela, mano.. whatarrél! Aí ela se dá o trabalho de subir até aqui e enfiar aquele dedo gordo na campainha compulsivamente, de um modo ensurdecedor.

Depois dela, aprendi uma coisa. Não convidei ninguém pra vir na minha casa? Não abro a porta. Nem olho! Nem o interfone eu atendo. Pode morrer tocando, não atendo. Vão aprender a ter o mínimo de educação e ligarem pra comunicar que estão vindo, bando de filho da puta sem costume. Não apareça aqui sem avisar, obrigado. Até porque ninguém tem acesso à minha campainha, sem antes passar pelo interfone, a não ser os próprios vizinhos, então se alguém vem direto na campainha, é alguém pra encher o saco. Não abro a porta, na cara de pau mesmo! Tem barulho em casa, tem luz acesa, óbvio que tem gente em casa, e faço questão que notem, e se toquem que eu simplesmente não to afim de receber nenhum vizinho mala. :)

Mas espere, quem disse que ela se conforma em ser evitada? Nãããão, nevah! Ela é insaciável! Não abro a porta pra ela? Pois bem, ela se dá o trabalho de escrever um...bilhetinho...e enfiar por debaixo da minha porta. Já me falaram pra devolver um outro bilhete escrito "obrigado pela sugestão, iremos avaliá-la e em breve entraremos em contato (ou não)", e eu juro, juuuuro que na próxima vez farei isso. Pelo puro e simples prazer de irritar. :D

Já cheguei a pensar que a minha família deve ser muito insuportável, dada a alta rotatividade de moradores no apartamento debaixo. "Alta rotatividade", se comparada ao meu.. afinal moramos aqui a que... 20 anos? Não sei ao certo, mas consigo me lembrar de no mínimo 3 famílias diferentes morando aqui embaixo. Ah, foda-se, eu tenho mais direitos por tempo de moradia... hauahuahua...

Troca de Favores...

Como todo mundo bem deve saber, ou ao menos deveria, eu tenho pavor de boate lotada, empurra empurra e tuntz tunz, certo? Porém isso acaba me fazendo passar por antipática e anti-social perto de todas as minhas amigas, ou a maioria esmagadora delas. Uma vez eu me importava com isso, not anymore. De uns tempos pra cá, meu pensamento tinha mudado pra "eu quero mais é que se foda, não gosto, não vou!". Mas resolvi rever meus conceitos, outra vez. Extremos, 8 ou 80, não são bons. Tudo bem, eu vou continuar não gostando de gente me empurrando enquanto eu tento desesperadamente encontrar ar puro no meio da fumaça de tantos cigarros, principalmente se estou com gente com quem não faço tanta questão assim da companhia. Porém, abrir exceções, as vezes, pra quem merece, pode até ser bom. Ou não. lol

O caso é o seguinte, em meio à "maioria esmagadora de amigas que querem me arrastar pra esses lugares", tem aquelas com quem eu me importo bastante, e aquelas com quem eu não me importo tanto assim, porque eu sei que, pelo menos ao que me parece, estão pouco se fodendo pra mim também. Então pensei cá com meus botões... eu não preciso me submeter a certas coisas que me trazem mais stress do que qualquer vestígio de diversão, por gente que não faria o mesmo por mim. Eis que aparece a excessão!

Uma amiga... amiga... dessas, com quem eu me importo bastante, estava... digamos que "sofrendo as consequências" do meu "foda-se mental" pra todo e qualquer tipo de envolvimento com esse tipo de estabelecimento. O que quer dizer que, apesar de gostar da companhia dela, sempre que me ligava ou me chamava pra algo, eu recusava sair, por causa do lugar e da musica ruim. Até que um belo dia eu me toquei que eu não estava sendo nem um pouco legal me importando apenas com o lugar, e não com a pessoa. Sabe quando tu sente que algum amigo tá precisando de ti e parece que tu demora pra perceber isso? As vezes tu percebe em tempo... as vezes não... mas, detalhes a respeito da vida pessoal alheia à parte, conversamos, e entramos num acordo. Eu não gosto de tutz tutz. Tu não gosta de rock. Mas somos amigas e queremos sair pra tomar umas cervejas e conversar, como a tempos não fazemos. Como agir? Eis que o acordo foi, um fim de semana pra cada gosto! Eu vou contigo pro tutz tutz, mas tu vai comigo pro bar de rock depois! Yeah! Isso aí! Resolvido, vamos sair! :3

O tutz tutz...:

Pois bem. Primeiro foi a vez do tutz tutz. Pensei... ok, ok... pra ficar aturável ouvir aquela musica repetitiva a noite inteira, eu tenho que estar muito bêbada. Foi com esse pensamento que eu saí de casa. Aliás, antes de sair de casa ainda, eu já estava tomando umas caipirinhas... porque bebida nesse tipo de lugar é caro, e eu não to em condições de sair torrando o pouco que tenho assim. Saí de casa meio... alegrinha. Fomos pra uma boate que costumava lotar, mas que agora aparentemente está meio falida, porque recentemente abriu nas proximidades dela uma concorrente que parece atrair bem mais os tutztutzfreaks, e estava com uma fila até a metade da quadra, enquanto a que nós fomos estava.... respirável? Com bastante circulação de ar? Leia-se vazia. Tá, tinha gente... mas não o suficiente pra me obrigar a entrar no empurra empurra. Ponto pra mim. Convercei, dei umas risadas... o unico empecilho agora era a musica, mas isso logo mais não estava me incomodando... depois de mais caipirinha, duas doses de tequila gold, filadas de cerveja e whiskey com energético alheios.... aí, meu filho, eu já estava mucho locaaaa... pirando na batata. Ah, e tava agradecendo por ter corrimões em volta da pista pra eu ter onde segurar. A teeeeempos eu não ficava tão bebada. Resultado? Cheguei em casa, falei umas besteiras, tomei um banho precário e do jeito que caí na cama eu dormi, e amanheci na mesma posição. Levantei ainda tropeçando. Fodi com meu estômago. Passei o domingo inteiro achando que iria colocar pra fora qualquer coisa que eu tentasse comer, e implorando por um chá de boldo. Jurei pra mim mesma que nunca mais beberia, não desse jeito.

And now, the revenge!

O rock bar...:

Já começou melhor.... poder substituir o incômodo salto pelo meu all star surrado. Gastar menos. Ouvir musicas legais. Ter um lugarzinho macio pra sentar, tomar umas cervas e rir da nossa própria cara a respeito do ocorrido no fim de semana anterior. Publico completamente diferente, sem gente fresca a vista (isso se tu não estiver se referindo aos casais gays) lol

Gente estranha, gente vestida a carater. Tinha até uma "Merilin Monroe"! Tinha show... a banda tocava bem, as musicas eram legais... ou ao menos a maioria delas. Teve até treta de amiga de amiga com pseudo namorado que antes de levantar e ir embora sozinho, ao menos nos pagou umas long necks. Não me perguntem o que ocorreu de fato, eu tava mais interessada em ver o show do que em ver briga de casal. Resumindo, ao menos pra mim foi beeeeeeeeeem mais tranquilo, bem mais interessante, rendeu mais em termos de conversa, e ainda gastei bem menos dinheiro que eu já não tinha. Win or what?

Resumo da história, não é porque tu e teus amigos curtem coisas diferentes, são completamente o oposto um do outro quando se diz respeito ao "bom gosto" de cada um, que tu tem que deixar de sair e se divertir com eles! Não precisa ser sempre, mas excessões de vez em quando não matam ninguém, e tornam a convivência mais legal, né? :P

Building... Sweet building... - The Beginning

A partir de hoje, teremos uma saga! (mais uma... lol)

"Sobre o que?" - você me pergunta...

Sobre as "alegrias" de se morar em um apartamento \o/

Farei posts periódicos sobre isso... não me perguntem com que frequência, pois eu não faço idéia....

A unica idéia que tenho em mente é: Porra, morar em prédio as vezes é um pé no saco, cheio de inconvenientes que renderiam vários posts pro blog...

Pois bem, estou aqui na tentativa de concretizar isso... vamos ver se dá certo :D
Só pra ilustrar o início da saga, essa animação e assim, perfeita! lol

         

Primeiro post vai ser sobre... hmmmm

uma coisa beeeeeeem boba, mas que eu odeio com todas as minhas forças...

Levar lixo que pinga pra baixo!

Olha os contratempos...

Tem que arrastar aquele saco enorme até o corredor... por no elevador, que por ser um cubículo fechado dá a impressão de que o cheiro se propaga. Se você tiver sorte, vai morar no último andar e ter que descer o prédio inteiro, tipo eu. Se tiver ainda maaais sorte, o elevador vai parar em vários andares pra pegar vizinhos que vão descer de carona com você, e seu adorável saco preto mal-cheiroso. Puta situação desagradável, né?

Assim, eu devo ser muito anti-social, porque odeio pegar elevador com mais gente. Seja vizinho, seja a faxineira de alguém, seja o entregador de pizza... pegar elevador com mais gente é um saco. Ou todo mundo fica o 'trajeto' todo olhando pro próprio pé, ou então começam a te encarar e falar sobre o tempo, sobre como vai a mãe, sobre detalhes da sua vida que você não tá nem um pouco afim de partilhar com aquele mala. O último geralmente acontece quando a "carona de elevador" é aquela vizinha fofoqueira que você só conhece de vista, mas te chama pelo nome e sabe mais da sua vida do que alguns amigos íntimos. Agora adicione a tudo isso, o fato de você estar com um saco de lixo pesado e fedorento pingando nos seus calcanhares. Depois arrastando ele pelo hall enquanto alguma alma caridosa mantém a porta do elevador aberta pra você. Depois a porta do prédio. Depois as escadas. Depois o portão. E por fim, erguer até o container de lixo. Fora que depois tu ainda tem que limpar o trajeto de resíduo aquoso que sem querer acabou fazendo por todo o caminho. E a pequena poça que se acumulou no elevador. Resumindo, não é legal! lol

Ah... além de tudo ainda  tem vizinhos que colocam o lixo delicadamente postado do lado de fora da porta dos seus respectivos apartamentos, no meio do corredor, fazendo toda a área comum feder.

Qual é... eu não posso ser a única que percebe o quanto tudo isso é inconveniente! lol