domingo, 23 de dezembro de 2012

New Year's Resolutions

     Bom dia (ou boa tarde/noite, depende da hora em que você estiver lendo isso aqui).
     Mais uma vez a vida prova que quanto mais a gente planeja a longo prazo, mais as coisas não acontecem da forma planejada. As vezes pra melhor, as vezes pra pior... isso jamais saberemos, pois indo por um caminho, o que poderia vir a acontecer no outro se perde em um tempo/espaço que no fim das coisas jamais existiu. Nada impede de seguir por esse rumo deixado de lado, por alguma outra via, em algum ponto distante no futuro, mas o agora, o hoje, é o que temos. E é nele que deveríamos nos focar.
     Mas o fato é que é impossível deixar de planejar. Viver um dia de cada vez e deixar a vida levar, sem tentar definir um rumo, é uma tarefa complicada pra mim. Mesmo que eu acabe não seguindo o rumo que imaginei no princípio, ou mudando de ideia ao longo do caminho, pensar em como as coisas vão ser e no que eu devo fazer pra isso é quase uma necessidade. Uma necessidade que as vezes me enlouquece, pois não consigo encaixar todas as peças, fico cheia de incertezas e isso me faz ansiosa. Ora, mas o futuro é incerto. O máximo que se pode tentar fazer é direcionar nossas atitudes, foca-las num objetivo. Mas a partir do momento em que damos esse objetivo como certo, e fazemos planos para quando ele estiver concluído, sem que tenha realmente deixado de ser apenas uma meta, estamos aptos à decepções. Por isso, se você assim como eu não consegue deixar de planejar, é sempre bom ter um plano B. Tenha mais de um foco. Caso um não funcione, você já tem outro encaminhado. Isso evita uma total frustração. Acho. 
     Mais ou menos nessa mesma época do ano, em 2011, eu planejei algumas metas para o que seria do meu 2012, e consequentemente dos anos seguintes. Planejei fazer pré-vestibular durante todo o ano seguinte. Planejei ser aprovada em uma faculdade federal. Planejei como seria minha vida em uma nova cidade, visto que não há federais aonde moro. Imaginei como seria ter que deixar minha casa, meu emprego, minha zona de conforto, e desbravar um lugar novo. Ser mais independente. Tentar um emprego novo. Conciliar com uma faculdade nova, em uma cidade nova, numa casa nova, com gente nova. Tudo novo, diferente. 
     Quando o ano de 2011 terminou, eu comecei a por em prática os meus planejamentos. A primeira coisa a se fazer era procurar por um bom curso pré-vestibular. Encontrei. Matriculei. Durante 2012 inteiro, trabalhei de dia, estudei de noite. A princípio focada na minha meta, utilizando todo o tempo livre para estudar e revisar o que tinha aprendido em aula. Com o passar dos meses, a agenda foi lotando, e a disposição diminuindo. O cansaço em alguns momentos dominava, chegava na aula já com sono, as vezes mal tinha vontade de ir, mas ia. Nos poucos momentos que tinha em casa, escolhia desfrutar da cama ao invés dos livros. Afinal era um descanso merecido depois de um dia cheio. Depois de consecutivos dias cheios de tarefas.
     Quando o final de 2012 se aproximou, eu não se sentia completamente preparada. Não tinha estudado o suficiente. Estava com medo. Não da prova, mas da mudança que ir bem nela acarretaria na minha vida. Todos aqueles "novos" começaram a me assustar. A expectativa de deixar muito do que adoro pra trás. Ainda assim, minha intenção era ignorar o medo e seguir em frente, se assim fosse necessário. Tenho ciência de que não me preparei como deveria, mas me preparei dentro do meu limite, dadas as circunstâncias reais e psicológicas. Embora tenha melhorado os pontos em que já era boa, não me aprimorei muito em pontos que sempre fui ruim. Nem me interessei muito em focar neles, por puro desgosto. Preferi me sentir inteligente, seguindo naquilo em que sabia que era boa, à me sentir inútil e burra diante daquilo que não consigo compreender.
     Feita a prova, o que pude concluir é que fui bem naquilo em que eu me garantia, e mal naquilo em que nunca fui boa e não me interessei em aprimorar. Balanceando ambos, o resultado final foi razoável, eu diria até que bom, porém não foi o suficiente.
     A mudança ficou pra trás. Ao menos essa mudança. Não significa que as coisas vão continuar iguais, afinal tenho um plano B. Menos glamouroso, mas ainda assim, um plano. Agora o cursinho acabou, o que quer dizer que terei as noites livres. Logo vou tratar de ocupá-las. De preferência, com aulas de direção, afinal outro ponto em que me sinto inútil é ter 22 anos e não saber dirigir. Nem em conceitos básicos. Nada. Pois vou aprender. E vou trabalhar aos montes, juntar dinheiro e comprar um carrinho, pois estou farta de fazer as pessoas de taxista, ou andar a pé no calor escaldante/frio congelante/chuva torrencial. Ou perder horas importantes da minha vida na parada de ônibus, que nunca cumpre horário pré-definido. Também quero focar na minha saúde, e voltar pra academia. Em 2012 o sedentarismo tomou conta de mim, não havia espaço para exercícios na minha agenda. Em 2013, eu vou abrir espaço. Eu PRECISO disso.
     Por um lado estou aliviada por permanecer, tenho muitas coisas não concluídas aqui, é um ciclo da minha vida que ainda não encerrou, e eu ia me sentir mal em começar um novo ciclo, sem ter concluído tudo a que me dispus aqui. Não quer dizer que a mudança, e todas aquelas novas coisas que ela acarreta, tenham sido completamente abandonadas. Como disse lá no início, nada impede de seguir esse caminho, por uma outra via, no futuro. Eu achei que esse futuro seria agora, ao fim de 2012, mas a vida me mostrou que o que eu achei estava errado. Ainda assim, é impossível deixar de planejar.

     O que concluo, ao finalizar esse post, é uma característica da minha própria personalidade. Não é uma boa característica se formos analisar. Eu me prendo muito naquilo que tenho como certo. Minha vida aqui, minha família, meu emprego, minha casa, estudar somente aquilo em que sei que sou boa. Tenho medo de me frustrar. Medo de tentar algo novo e errar. De trocar uma vida pacata e garantida, por uma incerta e cheia de desafios que não sei se estou preparada para encarar. De persistir estudando algo que não consigo compreender, algo em que sou lenta, e erro muito, e é difícil pra mim.
     Eu só vou superar esse medo de frustrações quando aprender a dar a cara a tapa, me jogar de cabeça nas situações, sem pé atrás. Sair totalmente da zona de conforto. Me dedicar e me aprimorar naquilo que sou ruim, até ser boa. Persistir no incerto, até acertar. E só vou saber se estou realmente preparada para encarar determinados desafios, na prática. Fazendo. Nunca se pode ter certeza, se nunca se saiu da teoria. E ao concluir, terei o dobro de experiências, o dobro de conhecimento, serei melhor em muito mais do que sou hoje. Só preciso perder o medo de tirar os pés do chão de vez em quando. Eu não quero criar raízes, mas posso criar asas. Mesmo que o processo seja dolorido, a conclusão será gratificante. É preciso agir.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Crônica de um dia quente

     Era início de Dezembro. Ainda não oficialmente verão, mas pelo clima, poderia ser. Uma quinta feira de trabalho, como outra qualquer. Dois ventiladores ligados na sala, que não surtiam efeito algum. Ar condicionado? Nenhum. Na cabeça aquela moleza que só o calor excessivo, ou uma taça de vinho sabem causar. A diferença é que o vinho é agradável, principalmente em boa companhia. O calor? Não.
     Ao cair o fim da tarde, ainda com bastante sol por conta do horário de verão, o suor escorria pelo pescoço no trajeto de volta pra casa. Ao chegar, alívio. Com as roupas grudando no corpo, a unica vontade que tinha era de um banho. Já.
     Abri o chuveiro. Ouvi um som estranho, tentei acender a luz. Nada aconteceu.
"- Não me diga que acabou a energia. Justamente agora? Isso não vai me impedir de tomar meu banho tão esperado, mas não mesmo!"
     Não tive dúvidas. Enfiei-me debaixo do jorro de água fria, que em contato com a pele quente causou arrepios na espinha. Aguentei firme. Frescura é coisa de mulherzinha. 
Depois de me adaptar à temperatura da água, o banho ficou agradável e refrescante. Uma delícia.
     Quando estava prestes a terminar, eis que a energia retorna, e a água finalmente começa a aquecer.
"- Aquecer? Agora que já estou gélida? Agora que superei o "choque" do primeiro contato com a frieza, você vem querendo me aquecer? Pois vá embora com seu calor, que já não o quero mais."
     Não tive dúvida alguma. Desliguei-o e prossegui com meu banho. Frio. Até o fim.

     Lembrando que esse pequeno diálogo foi direcionado ao meu chuveiro, mas poderia muito bem não ser. E a lição que podes tirar disso é: Nunca tente esquentar o corpo de uma mulher, quando minutos antes fostes o responsável por deixá-lo frígido. Serás duramente ignorado

domingo, 2 de dezembro de 2012

Novembro Hardcore

Acho que esse mês de novembro foi pra mim, pessoalmente, o mês mais atarefado do ano. Nunca tive tantas coisas a fazer, e achei que ficaria loucona e estressada. E de fato fiquei, bem, eu já sou estressada, mas eu sobrevivi!


Este é um calendário que eu montei no início do mês, com coisas que eu teria que fazer ao longo do mesmo. Conforme os dias foram passando, somaram-se coisas, as quais eu não editei e acrescentei na imagem, mas não importa. Vale ressaltar que todas essas atividades extras somam-se ao fato de eu trabalhar durante o dia de segunda a sábado, e estudar à noite (de segunda a sexta).

Logo no início do mês, dias 3 e 4 de Novembro, fiz pela terceira vez o exame nacional do ensino médio, vulgo ENEM. A escola onde realizei o teste tinha as mesas/cadeiras sucateadas, e não vou nem comentar sobre o banheiro. A prova estava mais complicada que a do ano passado, e como sempre, cansativa e desgastante. Em ambos os dias fui uma das últimas a deixar a sala, tendo que assinar a ata ao final.

Semana toda de trabalho e mais estudo, na sexta seguinte, dia 9, peguei um voo pra Campinas. Dessa vez, a viagem foi com objetivo certo, não apenas à passeio. Na própria sexta, dia em que cheguei, fui assistir uma aula dica sobre o vestibular da Unicamp, que faria no domingo.



 Domingo, dia 11, dia do vestibular. Almoçamos e saímos cedo. Fomos a pé ao local da prova, longe pra diabo, num sol do capiroto, calor do caralho, e sem muita certeza do caminho. Sem carro, sem saber a linha do ônibus que ia pra lá. Chegamos nas redondezas, o problema era descobrir COMO entrar, visto que a dita faculdade onde faríamos a prova é cercada por mato e grade. Cheguei a pensar que teríamos que atravessar o mato a pé. Eis que passou um único carro na rua, que parou pra nos pedir informação sobre como ter acesso à UNIP. Exatamente essa era a nossa dúvida. Falei pra moça que eu não fazia a mínima ideia, que nós também estávamos tentando descobrir, e que além de tudo estávamos a pé. 
ELA NOS DEU CARONA! OMG! O carro tinha ar condicionado! Nunca na vida fiquei tão feliz com a gentileza alheia. Fica aqui o meu MUITO OBRIGADO, MOÇA DA CARONA!
No final das contas, tivemos que avançar e fazer um retorno que ficava muito longe, percorrendo uma distância gigantesca até conseguir de fato acessar a tal da universidade. Chegamos um pouco antes da hora da abertura dos portões, e se não fosse por essa moça, não teríamos chegado a tempo. 
Já na sala de prova, meia hora só de burocracia, coleta de foto, assinatura, impressão digital e a caralhada toda, finalmente o caderno foi entregue. Duas redações que eu realmente adorei fazer, pela dinâmica diferenciada da Unicamp, melhor que qualquer gênero dissertativo padrão obrigatório. Prova um tanto tranquila, saí da sala, milagrosamente, uma hora antes do prazo de término. Isso é um milagre! Eu SEMPRE saio em cima da hora, sou uma das últimas a deixar a sala, e a prova mais importante que faço na vida, termino uma hora antes!!!
Fiquei aflita pensando se não deveria ter ficado mais, revisado questões, sei lá... mas não tinha REALMENTE mais nada que eu pudesse fazer, gabarito passado à limpo, bem como as redações, então saí, e fiquei a uma hora restante do lado de fora aguardando meu namorado terminar a prova dele. 
A aflição, agora, fica por conta do resultado dessa primeira fase, que vai sair só dia 21 de dezembro, e vai me dizer se vou ter que ir pra SP novamente em janeiro, pra mais 3 dias de prova.
Voltamos pra casa a pé. Nunca dormi tanto como naquele dia, como uma pedra.

Dia 13, peguei um voo de volta ao RS. 

Dia 15, feriado, fizemos uma janta de confraternização com a galera do cursinho, no salão de festas do aeroclube. Tirando alguns contratempos, a noite foi até que bem divertida! E o cardápio foi uma parrillada, que ficou por conta do professor de espanhol, e estava uma delícia.


Dia 20, tinha marcado a prova de um vestido, que havia alugado ainda no mês anterior, pro casamento do meu irmão. A prova serviria pra que as moças da loja fizessem os ajustes necessários, porém não foi preciso, O vestido ficou perfeito.
Dia 21, tive que voltar lá pra buscá-lo.

Dia 22, meu namorado e minha cunhada vieram pro sul. Chegaram no meio da tarde, portanto, por conta do trabalho não pude buscá-los no aeroporto, e só fui vê-los no final da tarde.

Dia 23, sair do trabalho e ir voando pro dentista, pois foi o único dia disponível, e eu precisava muito trocar as borrachinhas amareladas do meu aparelho.

Dia 24, sábado, pela manhã chegaram na minha casa minha tia, minha prima e bem, a vó. Ou prima. Ou daida... hehe
Mas porque tanta gente? Porque foi o dia do casamento do meu irmão! Eu e meu namorado fomos padrinhos. Passei o dia em função disso. Maquiei e fiz a unha da minha cunhada. Maquiei minha mãe. Maquiei minha tia. Ajudei minha prima. Me maquiei. Minha cunhada tentou fazer cachos no meu cabelo. Não pegou. Tentei fazer em mim mesma, não ficou nem perto do que eu queria, mas deu pro gasto, não tinha pensado em nenhuma outra coisa e agora ja era tarde demais pra mudar. Nos arrumamos, todos lindos, tivemos que ir de taxi pra igreja, eu, minha prima, meu namorado e minha cunhada, porque faltou lugar no carro pra gente.
Chegando lá, assisti o casamento inteiro de cima do altar, sem meus óculos. Resumindo, vi apenas os vultos. Sim, eu sou meio cega. E fiquei sem óculos porque ia ficar muito nada a ver nas fotos, e tapar toda a maquiagem que eu tive um trabalhão pra fazer. Chato isso, de não poder enxergar. Um dia ainda vou operar e me livrar disso. Lentes de contato não são uma opção viável... um outro dia entro em mais detalhes sobre o assunto.
Enfim, conseguimos carona com um dos convidados pra ir até o local da festa e não ter que pegar outro taxi. Daí já parei de ligar pra maquiagem e coloquei meus óculos, azar, eu queria poder ver as coisas também! 
Resumo do resumo: Foi o máximo, encontrei muita gente legal que eu não via a um tempão, ri, bebi, comi pra caralho, conversei um monte, dancei ao som de tudo que era musica, incluindo GANGNAM STYLE! Siiiiiiiiim! Bom, tinha um animador lá, que tornou as coisas mais divertidas, fazendo umas coreografias bizarras e convocando o povo pra dançar com ele. E quando ele se vestiu de PSY e começou a fazer a tal dança do cavalo, foi irresistível, nunca ri tanto! HAUAHUAHA
Chegando em casa, meus pés doíam e minha cabeça girava, e tudo que eu queria era dormir, mas antes disso tinha que arrumar camas pra todo aquele povo dormir, afinal eram 5 hospedes! Que mané hóspede, ta todo mundo em casa! Enfim, todos devidamente distribuídos em camas reais e improvisadas, tomei um banho e dormi como um neném. 

Meu scanner não é nenhuma brastemp, mas vale a foto.

Dia 25, pai fez O churrasco, pra toda aquela galera! Almoçamos e em seguida as primas, (ou a prima e a vó) tiveram que ir embora pois já estavam com a passagem de volta comprada.

Dia 26, foi o dia do meu namorado e minha cunhada partirem, e minha tia também. Além disso, foi o dia em que os ex noivos agora casados partiram pra sua viagem, e de lá até hoje não retornaram. Quero ver as fotos. Ainda nesse dia, depois do trabalho tive que voltar à loja de aluguel de trajes pra devolver meu vestido, e a roupa do meu irmão, onde a moça da loja encontrou alguns remédios tipo estomazil e derivados nos bolsos, e ficou fazendo umas piadas joselitas.

Do dia 27 em diante, agora que meu irmão saiu de casa e o quarto que era dele FINALMENTE se tornou meu, minha mãe praticamente me OBRIGOU a ficar arrumando-o, durante todos os períodos vagos da minha semana, que foram basicamente os meus intervalos da hora do almoço, quando em venho pra casa comer, pra em seguida voltar ao trabalho, e ao final da tarde, quando saio do trabalho e venho pra casa comer, pra em seguida ir pra aula.
Porque digo que ela me obrigou? Porque bem, antes disso eu dividia o quarto com meus pais. Sim. E durante o tempo em que eu estava trabalhando, ela simplesmente tirava minhas coisas do outro quarto e colocava nesse, e eu quando chegava em casa era obrigada a organizar tudo pra poder me locomover dentro do meu novo quarto. Então, durante todos os mínimos tempos que eu teria pra descansar, fiquei ocupada fazendo 'mudança' de guarda-roupas, tirando pó, arrumando livros, dobrando cobertas, limpando o chão, me livrando de papeladas que tinha guardado e não ia mais precisar, organizando tudo o que eu tinha em três gavetas, pra fazer caber em duas menores, e coisas do gênero. Ah, também comprei meia duzia de coisinhas novas, tipo uma luminária, um relógio de parede, um travesseiro novo e uma deliciosa fronha de 200 fios. Agora já está quase bom. Ainda quero pintar uma das paredes, arrumar um quadro que combine, e trocar esse colchão, que não curto muito. Mas isso eu faço quando tiver tempo e uma graninha a mais pra gastar. A parte boa é que agora tenho uma cama de casal e um pingo de privacidade. Dá uma olhada numa parte da minha organização...




E dia 30, pra terminar o mês, quebrei o aparelho (de novo) e tive que voltar ao dentista pra arrumar. 

E foi isso! Assim, beeeeeeeeeeeeem resumido. 
Foi um bom mês, é legal ter bastante coisa pra fazer, apesar de cansativo... faz a gente se sentir ativo!

sábado, 3 de novembro de 2012

Halloween 2012

Oi oi, galera.. e aí, beleza?
Então, só pra não deixar batido porque falo disso todo ano, setembro passado, esta que vos escreve completou mais um ano de vida. E 3 de Outubro, o blog completou 4 anos. Nem acredito que ainda estou aqui escrevendo besteiras aleatórias pra vocês.
Esse blog começou quando fiz meus 18 aninhos, remember? 

Enfim, não foi só pra isso que decidi começar esse post, mas sim pra contar alguns fatos sobre a festa de Halloween que tivemos esse ano, mais especificamente em 26 de Outubro.

Eu não estava TÃÃÃÃO macabra quanto o ano passado, dessa vez. Não assustei criancinhas somente com a minha aparência. Mas de certa forma fiz 5 delas chorarem. Sim.
Já já eu conto como.

Bem, o diferencial desse ano é que, além da melhor qualidade da comida, saímos pela rua ... trick or treating.... if you know what I mean... 
Sabe, o popular "doces ou travessuras"?
Então, saímos com os alunos pela rua... todos fantasiados como monstrinhos.
Aliás o nível das fantasias num geral tava bem mais legal esse ano... o pessoal se empolgou com o lance da maquiagem assustadora. Eu mesma, maquiei muita gente, e dei pitaco sobre a make alheia.
O fato é que "invadimos" uma doceria, uma hamburgueria, e um supermercado, com aquele bando de crianças/adolecentes fantasiados berrando "TRICK OR TREAT"! 
Sim, ganhamos doces!
Mas o mais legal da história não se deve aos doces. Nãããão....
O destaque da brincadeira foi um menininho... não é meu aluno, então não sei o nome dele nem a idade, mas  pela minha dedução ele deve ter no máximo uns 8 anos. 
Ele saiu pela rua praguejando máximas como por exemplo:

"- VÃO TODOS PARA O INFERNO!"
"- O CÉU NÃO É UM LUGAR BOM!"
"- HALLOWEEN NÃO É SÓ PEDIR DOCE, TEM QUE MANDAR AS PESSOAS PRO INFERNO!"
"- EU DESEJO O MAL PRA TODOS VOCÊS!"
"- EU NÃO QUERO DOCE... EU QUERO MEIO QUILO DE PICANHA!"
"- ...E UM XIS BACON!"

Sei lá, o molequinho garantiu minhas risadas... hahaha
Fora as pessoas nos ônibus lotados passando pela rua e abanando pra gente. E os carros buzinando ao passarem por nós. Foi divertido.

Outro ponto alto da noite, e principal atração da festa, foi o "labirinto", ou "túnel do terror".
Esse consistia em um labirinto escuro, cheio de "obstáculos" pelo caminho, tais como teias de aranha, coisas gosmentas e geladas tocando a pele, a cabeça de um "cadaver" pendendo do teto, fantasmas, e outras coisas mais. Habitado por "monstros", os quais puxavam os pés alheios. Com gritos dilacerantes e promessas de morte certa. Criaturas agonizantes. Labirinto no qual um grupo de alunos devia entrar, guiado por uma lanterna, apenas.
Ao final do percurso, haviam duas portas, nas quais eles deveriam entrar. E ficar presos lá dentro por um tempo.
Em uma das salas, estava sendo realizado um "ritual de magia negra", com direito a um 'morto', o qual estávamos tentando trazer de volta à vida, luz de velas vermelhas, capas pretas encapuzadas, pentagramas e facas.  Onde ao final do espetáculo o 'morto', depois de muito se contorcer, levantava e praguejava contra os quais se recusassem a voltar ao inferno com ele. Foi daí que as crianças saíram chorando. 
Depois de tudo, acendemos as luzes e mostramos pros mais assustados que na realidade quem estava lá, interpretando, eram próprios alunos convocados pra nos ajudar. E que as facas eram de plástico. E que os pentagramas eram desenhados com nada mais nada menos que pintura a dedo vermelha.
De qualquer forma, na outra sala havia pouca coisa. Um projetor transmitia cenas de filmes de terror ampliadas ao tamanho da parede, enquanto ao fundo da sala encontrava-se uma mulher misteriosa, sentada em uma cadeira de balanço que rangia, segurando em seu colo o corpo de um bebê. E enquanto estavam todos em silêncio tentando entender o que se passava, monstros surgiam, e capangas barravam a saída.

Enfim... não sei se foi legal pra quem entrou com o objetivo de ser assustado... mas ficar dentro do túnel e assustar foi demais. Principalmente a parte em que me tornei integrante do "ritual". haha

Pra encerrar a noite, tivemos uma sessão de cinema de terror, com comida, refrigerante, tapete e almofadas. :D


domingo, 14 de outubro de 2012

Banheiro Feminino

Desde os tempos mais primórdios, homens de todas as nacionalidades se perguntam o que tanto as mulheres vão fazer em grupos no banheiro. Pois bem, devo fazer parte de uma pequena parcela do público feminino que vai ao banheiro sozinha, embora já tenha feito parte do grupo oposto e saiba muito bem o que se passa. Mulheres geralmente vão juntas ao banheiro pra fofocar sobre homens, longe dos homens. Pra tirar foto no espelho e por no facebook. Pra dividir o batom com aquela amiga que mal sabe ela, tem herpes. E pra segurar a porta do banheiro pra outra amiga, porque esta está em 90% dos casos com o trinco quebrado. Só isso.
Mas não foi pra responder essa questão milenar que vim aqui vos falar hoje. Foi pra falar sobre um tipo de comportamento feminino que considero absurdo. Pois bem, meus amigos, só tenho uma coisa a lhes falar. Mulheres são porcas. MUITO porcas. E pouco solidárias com as demais.
Vocês homens bem sabem que banheiro masculino tem a "fama" de ser sujo, porque muitos não tem lá muito boa mira e sempre acabam errando o alvo.
Pois eu lhes digo que, pior do que errar a mira, é NÃO TER uma mira, e tentar mirar. Compreende?
Pois se não compreende eu explico. Homens tem sua "ferramenta", que torna possível a tentativa de mirar o fundo da privada. Mulheres, não. No entanto isso não as impede de tentar.
E de mijar a porra da privada inteira. E o chão.
E quando falo da falta de solidariedade com as demais, me refiro ao seguinte. O banheiro nem sempre esteve imundo daquele jeito. Afinal os estabelecimentos higienizam o local de tempos em tempos, seja a cada 30 minutos, a cada hora, enfim. O negócio é que mesmo quando o banheiro recém foi limpo, acho que muitas não confiam na limpeza e ainda assim tem nojinho de encostar a buzanfa no assento. E aí, tentam se acocar de qualquer jeito, se segurando pelas paredes pra mijar sem se encostar na privada. E mijam em tudo, menos dentro da privada. E deixam o banheiro inutilizável por qualquer outro ser humano com um pouco de discernimento. E ainda saem da cabine sorrindo pra você, pobre coitada que é a próxima da fila e vai encontrar uma surpresinha lá dentro.
O problema é quando a próxima da fila, vendo a nojeira, também resolve não se encostar na privada (óbvio, agora está realmente imunda), e FAZ O MESMO! Mija na porra do banheiro inteiro QUE NEM A OUTRA FEZ! Puta que me pariu, heim.
Será que não entra na cabeça dessas infelizes que, se logo depois que o banheiro foi limpo, elas simplesmente MANTEREM ele limpo e usarem a privada como um ser humano normal, fica bom pra todo mundo? 
Porra, se tu tem nojo de se sentar num assento de privada em que outra bunda sentou antes da sua, imagina então que asco é pra alguém ter que evitar se encostar na SUA urina! SUA PORCA! RELAXADA!
Eu sinceramente prefiro ficar com a bexiga explodindo até encontrar um outro banheiro, limpo, à mijar por tudo e deixar ainda mais emporcalhado, como a maioria esmagadora faz.
E já que é pra falar do relaxamento feminino, devo também citar que, minha filha, ninguém merece ver a sua menstruação. Faça o favor de colocar seu absorvente usado no lixo, e não dentro da privada. E enrole-o. Ele tem um adesivo que faz com que as suas entranhas fiquem escondidas la dentro, não precisa expor para o mundo.
E acione a porra da descarga!
Cara... se você age em casa da mesma maneira acéfala que age em locais públicos, sinceramente, eu tenho pena de quem mora com você.
E se você tem nojo de se encostar em um banheiro que foi RECÉM LIMPO, é porque tem em mente que as outras mulheres que utilizam o local tem os mesmos maus hábitos de higiene que você, por isso nem ousa se encostar. 
Esse tipo de garota escrota merecia trabalhar uma semana, não, um mês, junto com as tias que higienizam os banheiros do shopping, do mercado, dos restaurantes, e o pior de todos, das casas noturnas.
Vai catar papel cagado do chão pra aprender a não jogar ele no chão também. Vai desentupir privada porque alguém jogou um absorvente usado lá dentro, pra aprender a não fazer isso também. Sua relaxada.
Se você tem esse tipo de atitude, não importa quem você seja, saiba que eu tenho muito nojo de você.

domingo, 16 de setembro de 2012

Inquilinas inusitadas


E aí povo! Estão lembrados DESTE post?
Ele encerrou exatamente assim: 
"Ficamos em Campinas, na casa do meu sogro, por mais algumas horas. Comemos, tomamos um banho, TROCAMOS DE ROUPA, OMG! Depois de uma descansada, seguiríamos de ônibus rumo à Limeira, onde reside o meu menino. Aqui encerro este post, mas fique esperto porque nossas "aventuras" não acabam aqui! Ainda não foi dessa vez que pudemos relaxar em paz!Mas essa história será contada num próximo post... aguardem!"

E desde então vocês têm aguardado ansiosamente pela continuação da história (aham... tem sim... vamos fazer de conta que sim pra deixar a Eka feliz..) que eu fiquei devendo pra vocês!
Eis que chegou o dia em que resolvi escreve-la! (\o/ YAAAH todos comemora!)

Enfim. Partimos de Campinas em direção à Limeira no ônibus das 10 da noite. Chegamos ao nosso destino próximo da meia noite, pegamos um taxi e fomos pra casa.
O que encontramos na casa, porém, não estava nos nossos planos. NÃO MESMO!
Aqui devo abrir outro parênteses e dar algumas explicações para que você possa de fato compreender o que aconteceu.
Há cerca de um ano, alguns parentes estavam residindo com ele, na mesma casa. Havia uma pilha de mobília deles no quintal. E 4 cachorros. Até aí, tudo certo.
Eis que meu namorado viajou pro sul pra me visitar, e passou cerca de um mês na minha casa. Nesse meio tempo os parentes se mudaram e levaram toda aquela mobília que estava entulhada lá (e dois dos cães). Minha cunhada também se mudou, pra Campinas, pra morar com meu sogro (e levou os outros dois cães). A casa de lá é nova, então não tinha mobília também... e como ninguém ia ficar na casa de Limeira mesmo, eles levaram o que sobrou de mobília, com exceção do quarto do meu namorado, que ficou intocado, uma televisão em cima de uma mesinha, um sofá, fogão, geladeira, umas panelas e uma mesa redonda. E o banheiro com chuveiro e o balcão da pia que é fixo. O resto todo se foi.
Assim sendo, quando chegamos em Limeira já tínhamos ideia de que iríamos encontrar a casa toda vazia, então tudo bem. Dá pra sobreviver tendo um quarto, um banheiro e meia cozinha, pensamos. Iríamos chegar, pedir uma pizza, jantar e dormir.
Só não estávamos contando com uma coisa, que só fomos descobrir quando chegamos lá. E é aqui que realmente começo a contar nossa desaventura.

     Agora eu preciso que você use a imaginação. Imagine uma pilha de móveis desmontados na parte coberta do quintal, durante um ano, sem pegar chuva, claro, mas juntando poeira, MUITA poeira, e pelos de cachorro. Agora imagine que essa pilha de coisas foi removida. O que sobrou embaixo dela?
Pois eu lhe digo o que sobrou embaixo dela: Tufos de poeira, tufos de pelo de cachorro embolado voando ao vento, areia e muita sujeira. 
Mas antes fosse apenas isso, meu caro leitor. Sabe o que essa imundice toda reuniu em meio a ela? PULGAS! MUITAS PULGAS!
Nós ainda não tínhamos percebido a presença das pulgas, estávamos apenas indignados com o estado de imundice em que a casa foi largada, e nos dispusemos a começar a dar uma geral no grosso da sujeira. Então de repente nossas pernas começaram a coçar, e sentíamos algo nos pinicando. Foi quando olhei pras minhas canelas e enxerguei DEZENAS de pontinhos pretos subindo pelas minhas pernas. PULGAS! Gritei "HAGI OLHA AS TUAS PERNAS! PUTA QUE PARIU.. SÃO PULGAS!"
Daí vem a parte trágica, começamos a nos ESTAPEAR pra tentar tirar/matar as pulgas, mas o estrago já estava feito. Picadas por toda parte. Tentamos até a estratégia de vestir uma calça comprida por dentro das meias pras pulgas não conseguirem mais ter acesso às nossas pernas, mas não deu certo, eram tantas, e se enfiaram no meio das nossas meias de um jeito tão grotesco que não deu pra continuar. Resolvemos ir tomar um banho pra "desinfectar", e dormir.
Ahhhhhhh mas quanta ingenuidade da nossa parte, em pensar que as pulgas se limitariam a ficar no quintal. Óbvio que elas entraram na casa. Óbvio que tinha pulgas até na cama! Nas cobertas! AFFFFFFFFFFFFF
No desespero, pegamos nossas coisas e saímos pra rua. Fomos bater na porta de um amigo e pedir pra passar a noite lá. Já eram quase 2hs da manhã quando finalmente conseguimos dormir.

     Na manhã seguinte.......
Meu namorado acordou cedo. Reuniu um "batalhão" de amigos. Compraram vassouras, borrifadores, e veneno. Pegamos emprestado uma mangueira. E uma Wap. Voltamos à casa 'armados' até os dentes, e dispostos a colocar as pulgas invasoras pra fora! No começo elas tentaram resistir e nos atacar, e subir novamente pelas nossas pernas. Mas aos poucos elas começaram a morrer. MWAHAHAHAHAHAHA...
Diluímos dois tubos de veneno em baldes d'água que foram atirados contra o piso e as paredes do quintal. Borrifamos o resto da casa com pulverizadores de veneno.
Depois que as nossas inquilinas inusitadas já haviam se rendido, ainda tínhamos muita merda pra limpar. E é aí que a wap entra! E foi aí que comecei a me divertir, pois lavamos com jatos fortíssimos de água, além do quintal, todo o interior da casa, que estava vazia mesmo... 
Lavamos as paredes, o piso e até o teto do quarto maior que estava vazio, pra depois podermos fazer a "mudança" dos móveis do quarto do meu namorado pro quarto maior. Lavamos a jatos violentos de água, o banheiro, a sala... tudo, até a casa ficar mais limpa do que nunca.
E aí você se pergunta como é que eu tava me divertindo. Porra, a gente tinha exterminado as pulgas, eu tava feliz, mano! E vai dizer que cê nunca sonhou em pegar um desses lavadores de alta pressão e ter como alvo tudo que vê pela frente? É MÁÁÁÁGICO! 

Pulando uma parte da história pra não ficar tudo extenso demais e você me dar uns tapas porque tá cansado de ler...
A casa estava limpa, seca, cheirosa, sem pulgas. Nosso batalhão de apoio se fora. Mas ainda restava muito a se fazer. Muitas coisas pra comprar. Fizemos uma lista: lixeiras, tampa de privada, saco de lixo, pratos, copos, talheres, toalhas de rosto, baldes, cadeiras!..... vixe, a lista era longa, tivemos que remontar a casa!
Feita a lista, nos mandamos pro mercado. Um carrinho só não foi suficiente. A mulher do caixa perguntou se a gente ia casar, pois estávamos comprando tudo pra casa!
E aí, como fazer pra levar tudo pra casa? A nossa sorte é que eles entregavam as compras. Só que o caminhão da entrega já tinha partido, e só retornaria na segunda. Ah não... choramos pra mulher dizendo que não tinha nada em casa e precisávamos das coisas. Ela ligou pro motorista, que retornou pra pegar nossas coisas e entregou no mesmo dia. \o/
Arrumamos tudo nos seus devidos lugares. Só não tínhamos onde guardar a comida, visto que os armários da cozinha também se foram. Então tivemos que passar em uma loja de móveis usados pra resolver esse pequeno problema também.
Depois de tudo finalizado, casa linda (com exceção das cadeiras de plástico que compramos pra substituir as da cozinha que foram levadas), pudemos relaxar!

Talvez alguém que acompanhe o blog por ventura se identifique com a história, porque talvez tenha participado dela, direta ou indiretamente. 
Enfim... fica aqui o registro dessa ocorrência memorável!
Não que seja necessário, acho que jamais vamos esquecer esses dias de cão que nos fizeram aprender muitas coisas... inclusive como montar uma casa! HAHAHA

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Papo de mulherzinha...

O titulo é só pra avisar, se tu não curte girltalk, é o momento de rolar pra duas postagens abaixo e ler uma coisa mais divertida. :3
Ultimamente anda batendo umas vontades de blogar aleatoriedades que me vem a mente. E o post pra continuação da minha viagem fica pra depois.
Mas então, queria falar sobre a durabilidade das coisas, mais ou menos.
Tá, vo contar a história.
Eu detesto comprar calça jeans, porque é quase impossível encontrar uma que me sirva bem, e que seja simples, sabe, nada de "saruel", nada de lantejoulas e apliques na bunda, só o bom e velho jeans azul, em suas diversas tonalidades.
Certo dia estava garimpando uma calça jeans numa loja dessas de departamento, eis que encontrei uma que adorei, serviu como uma luva, não era cheia de frescuras, e o preço estava bacana. Não tive dúvidas, comprei duas iguais. Já que é tão raro encontrar, quando encontrei comprei uma pra usar e outra pra deixar na reserva!
E foi o que eu fiz, primeiro "gastei" bem uma delas. Coloquei a outra no fundo da gaveta e esqueci dela.
Eis que meses depois, aquela que eu usei simplesmente mudou de cor. Desbotou TANTO que virou cinza, e alargou de tal maneira que parece que eu tenho um escroto. Assim sendo são raras as vezes que me atrevo a usa-la.
Explicado o assunto, vamos a outra parte da história.
Sabe aqueles dias "mulherzinha" em que tu acorda e não tem vontade de levantar da cama, só queria dormir mais e mais... daí quando tu finalmente levanta e precisa se arrumar pra sair, se sente ainda mais gorda, baranga e com cabelo ruim?
Hoje foi uma típica manhã dessas.
Eis que encontrei no fundo da gaveta uma calça nova.... nunca usada... que tinha caído no esquecimento. Resolvi provar, e a sensação foi a mesma de quando a encontrei na loja meses antes. Linda, serviu como uma luva. Adorei. Até melhorou um pouquinho a auto-estima.
Agora o dilema é que fiquei com pena de usar ela demais e no fim das contas ela acabar desbotada e larga como a outra. LOL

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Reflexões...

Esse vai ser um post diferente. É só sobre uma reflexão que já me ocorreu diversas vezes, ja foi deixada de lado, e hoje me ocorreu novamente, e senti vontade de escrever sobre isso. Apenas escrever algumas palavras aleatóriamente conforme me vem a mente.
Então é isso que vai rolar, só uma reflexão.
Cara, eu adoro aprender coisas. Mesmo. Adoro estudar, adoro ir pra aula. É algo que faço com prazer, entender como as coisas funcionam, aprender como fazer outras coisas, acho tudo muito interessante. 
Acabei de chegar do cursinho, assisti uma aula de física, e como todos já devem saber, eu sou uma negação em exatas. Mas aprender é interessante, entender as teorias, não só de física, de tudo. Bem, enquanto tomava meu banho quente antes de dormir comecei a refletir sobre o quanto eu gosto de estudar. Me sinto útil, esperta. Por mim passaria a vida fazendo cursos e mais cursos, de tudo quanto é tipo, só pelo prazer do aprendizado, pra agregar coisas a minha mente.
Porém, eu queria muito, muito mesmo, poder aprender sem ter a obrigação de aprender, sabe?
Ir pra aula e fazer aquilo porque me agrada, me interessa, não por pressão de que eu PRECISO saber tudo aquilo pra poder responder algumas questões depois. Eu não funciono sob pressão. Quando eu PRECISO aprender algo, porque desse aprendizado vai depender algo grandioso, por exemplo uma nota decisiva, uma vaga numa universidade publica, em outra cidade, que vai virar minha vida de cabeça pra baixo, sei lá... o meu futuro, eu travo.
Até hoje na minha vida, as coisas foram acontecendo na sua devida hora. Por exemplo, os dois empregos que eu já tive... bem, eu não procurei por eles. Eles aconteceram!
E todas as vezes que eu procurei desesperadamente por um trabalho, porque me sentia na obrigação de parar de ser um peso morto e me colocar em ação, não conseguia nada e me decepcionava.
Eu nunca pensei que um dia seria professora de inglês.
Pra falar bem a verdade, nos tempos de escola eu era uma PÉSSIMA aluna de inglês, odiava a matéria, odiava o idioma, aquilo não fazia sentido nenhum pra mim.
No meu primeiro emprego, surgiram situações em que eu precisei do inglês, precisava me comunicar com uns gringos e não conseguia. E tinha que pedir ajuda pra uma pessoa que eu considerava estupida, pra falar com os gringos. Tinha que depender de um estupido pra fazer por mim algo que eu não conseguia fazer. Isso me fazia sentir mais estupida ainda. E eu não gostei nada dessa situação.
Isso ficou guardado dentro de mim.
O tempo passou, saí daquele emprego (por outras razões não relacionadas ao comentado acima).
Fiquei um booooooooom tempo desempregada, e nesse meio tempo eu fiquei meio deprimida, procurava emprego e não achava, e me sentia na obrigação de achar, como já falei.
Nos periodos em que eu me decepcionava com a busca sem resultados e desistia, e me fechava em casa, eu ficava fazendo coisas que envolviam basicamente ficar no computador. Aliás foi numa dessas que surgiu esse blog, como uma tentativa de me ocupar e rir de tudo aquilo pra não me deprimir mais ainda.
Mas nessa de "ficar no computador", eu ouvia musicas, assistia seriados, e coisas as quais depois de um tempo só encontrei disponivel pra download com legenda em inglês. Conversava em um canal de irc tambem, onde tinham uns gringos, e aquele bichinho revoltado do "não entender" e me sentir estupida por isso voltou a me atiçar.
Daí então eu pensei: Eu não odeio inglês, eu odeio é não conseguir entender o que as pessoas falam! Não entender as musicas que gosto, as coisas que assisto! Odeio depender de uma pessoa estupida pra conversar com outra pessoa, porque eu não entendo a língua dela! Se até aquele estupido entende, porque não eu? Poxa.. eu sempre fui tão inteligente, qual é a dessa fossa?
Daí eu botei na cabeça que precisava aprender inglês. procurei por um bom curso, me matriculei e comecei a me dedicar exclusivamente as aulas, já que eu tava desempregada e fazendo nada da minha vida, tinha muuuuito tempo livre. Decidi me ocupar, o que matou dois coelhos, a ociosidade e o "bichinho revoltado".
O resultado disso é que não parei de estudar inglês até hoje! 
Depois que eu já tinha um bom grau de conhecimento, me dediquei tanto àquilo que fui incentivada por uma professora minha a começar a dar aulas também. Fiz uma prova, fui chamada... comecei a dar aulas.
E hoje eu simplesmente adoro o que eu faço.
E tudo partiu de mim, naturalmente, e quando eu comecei a estudar, fiz aquilo por mim. Fiz aquilo sem obrigação, mas porque eu queria. Queria aprender. sentia necessidade de entender. E hoje se tornou minha profissão, mas foi apenas uma consequência, como eu disse, NUNCA havia passado pela minha cabeça que um dia eu ganharia dinheiro com isso.

Eu só queria que a escolha pra um curso na faculdade fosse assim, sem pressão. 
Queria estudar porque gosto, porque quero aprender, sem a obrigação de um dia, no futuro, ter que arrumar uma forma de viver disso. Sem a pressão e a obrigação de ter que ganhar dinheiro e me sustentar com o fruto da minha escolha de hoje. Não quero parar de estudar. Só quero relaxar enquanto estudo, e que as coisas acontecessem como sempre foram... naturalmente.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Voar voar... Subir subir... ♪

Olá! Quanto tempo não é mesmo, amiguinhos? Ok, não vou começar com as lengalengas de toda vez que demoro séculos pra postar algo novo, porque bem, eu SEMPRE demoro pra postar algo novo! Então vamos pular essa parte e falar do que interessa! Afinal são as minhas "pequenas tragédias" que movem esse blog!
Pois bem, por onde começar... hmmm... bem, primeiramente devo compartilhar com vocês que aos quase vinte e dois anos da minha humilde existência, eu nunca havia andado de avião. Nem helicoptero, nem balão, nem dirigível nem nada que voe. Caham... então, não tem nada a ver com medo de altura, mas sim porque certos meios de transporte geralmente tem passagens a preços exorbitantes que nunca couberam no meu bolso, somados à falta de oportunidade.
Eis que surgiu uma oportunidade em que eu poderia comprar passagens aéreas de ida/volta com mais de um mês de antecedência, e pegar uma promoção que meu salário permitia pagar sem sofrer um rombo assombroso no orçamento! Na verdade tava mais barato voar que ir de busão! Comprei né! Vamos voar, então!
Obviamente meu destino era o estado de São Paulo onde vive meu menino, que na data da viagem estava em minha cidade e me acompanharia nesta graaaaaaaaaaaaande.... aventura. 
O voo estava previsto para partir do aeroporto de Caxias do Sul em direção à Campinas por volta das 18 horas. 
Aqui eu preciso abrir um parênteses antes de prosseguir. Quem acompanha o blog desde os tempos mais primórdios sabe que eu resido na cidade acima mencionada, e que o clima daqui é um tanto... instável, pra não dizer outra coisa. Então podemos ter dias ensolarados, chuvosos, com cerração, neblina, geada, tudo na mesma semana, ou o que é pior, tudo isso num mesmo dia.
Continuando, o voo estava PREVISTO pra decolar em Caxias, mas quem disse que o avião conseguiu pousar aqui pra gente poder embarcar? Por volta das 18:30 ouvimos através do auto-falante da sala de embarque que "devido as condições climáticas desfavoráveis o voo havia sido cancelado", e deveríamos permanecer na sala aguardando novas informações. Eis que permanecemos aguardando informações até umas 19hs, e elas eram as seguintes:
Os passageiros teriam duas opções. Ou trocar a passagem para o dia seguinte, voltar pra casa e tentar a sorte novamente "amanhã", ou ir pra Porto Alegre de ônibus (o qual eles forneciam) e ficar em um hotel até o dia seguinte, de onde partiríamos pra Campinas ao amanhecer.
Como já estou manjada das "condições climáticas desfavoráveis" da minha cidade, e tinha absoluta certeza que amanhã estaria a mesma merda e o voo seria novamente cancelado, afinal estamos em pleno inverno, optamos por seguir de ônibus até Porto Alegre.
E aí foi só pegar o onibus e ir pro hotel e tudo as mil maravilhas? LÓGICO QUE NÃO!
Depois de decidirmos ir pra Porto Alegre, e eles conseguirem listar todos os passageiros que fariam o mesmo, tivemos que continuar aguardando na sala de embarque enquanto eles ligavam pra hotéis de lá em busca de reservas pra toda aquela gente. Isso demorou. Muito. Depois de mais uma longa espera, fomos informados de que não haviam vagas disponíveis nos hotéis de Porto Alegre para todos, logo, alguns passageiros teriam que ficar hospedados em Caxias mesmo, e seguir viagem pra Porto Alegre de ônibus na manhã seguinte, e esses só conseguiriam pegar um voo pra Campinas por volta das 11 da manhã.
Daí então começou a loteria! Todos na sala de embarque na expectativa de terem seus nomes na lista dos que iriam pra POA imediatamente! Pessoas nervosas, pessoas revoltadas, pessoas xingando a mãe do gerente! A escolha seria feita por ordem de quem fez check-in primeiro. Por sorte haviamos chegado com bastante antecedência e conseguimos entrar no grupo dos que iriam pra POA ainda aquela noite, com hotel lá garantido. Pena que nem todos tiveram a mesma sorte.
Mas a nossa espera na sala de embarque não acabou aqui não! Nãããão, ainda tinha mais um detalhe! Depois de acertar quem iria e quem ficaria, arranjar hotéis e tudo mais, ainda faltava um pequeno detalhe! Os ônibus! Há! Ainda faltava chamarem alguns ônibus fretados pra transportar a galera! Aeeeeeeeeeee!! Mas que beleza!
Resumo da obra: Eu e meu menino chegamos em Porto alegre já passava da meia noite. O motorista se perdeu dentro da cidade e não conseguia encontrar o endereço do hotel, então acabamos fazendo um "city tour noturno" pela capital gaúcha. Quando finalmente chegamos em frente ao hotel e desembarcamos do ônibus, ficamos esperando os carinhas tirarem as malas do bagageiro, pra pegar a nossa e ir dormir. Agora eu dou um prêmio pra quem adivinhar o que aconteceu em seguida.
Aeee.. na realidade a unica premiada aqui sou eu, com toda a boa sorte que tenho. Todos que desembarcaram do ônibus encontraram suas malas lá, bonitinhas. Haviam duas faltando. Adivinha de quem eram. ADIVINHA! Uma minha, outra do meu menino. Claaaaaaaaaaaro!
O cara acabou de tirar as malas do onibus, eu olhei pra ele e disse:

 - "Não tem mais?"
 - "Não senhora, são só essas."
 - "CADÊ A MINHA MALA?"
 - "Não sei senhora, tente ligar pro aeroporto e ver se ainda tem alguem lá essa hora, tente se informar, nós estamos voltando pra caxias agora..."

ÓTIMO! PERDERAM TODAS AS MINHAS ROUPAS POR AÍ!

Entramos no saguão do hotel e felizmente um senhor muito bondoso que estava no ônibus conosco tinha o numero do aeroporto de Caxias, para o qual liguei pra saber o que caralhos tinha acontecido com a nossa bagagem. O negócio é que ela tinha ido parar no bagageiro de um dos ônibus que levaria alguns passageiros pra um dos hotéis de Caxias mesmo, como chegou lá sem dono, retornou pro aeroporto e lá se encontrava naquele momento. A mocinha me garantiu que na manhã seguinte minha bagagem seria enviada pra Porto Alegre no ônibus dos passageiros remanescentes, pra que eu pudesse embarcar com ela pra Campinas. Bom, isso quer dizer que eu passaria a noite sem minhas coisas. Teria que tomar banho e vestir a mesma roupa fedida "de ontem" pra seguir viagem, e isso inclui a roupa de baixo. Delícia!
Dos males o menor, ao menos eu sabia aonde estavam as minhas coisas.
E o hotel, diga-se de passagem, era UM PUTA dum hotel foda no qual eu jamais teria grana pra me hospedar. Bem, o valor da diária, minha e do meu menino, foi maior que o valor da minha passagem de ida e volta somadas. A companhia aérea bancou, é claro. E bancou também um jantar. Na boa, eu encarei como um brinde, pra não perder o bom humor. É como se alguém chegasse pra você e falasse: "Se tu ficar sentado aqui umas horas sem nada pra fazer, te pago uma diária num hotel luxuoso." Quem não toparia? 



Não fosse o fato de eu estar sem minhas coisas, teria sido uma beleza! Pena que não deu pra aproveitar muito bem. Após confusão, jantar e banho, fomos dormir às quase 2 da manhã, e teriamos que acordar as 4:30a.m pra pegar o transfer (a.k.a van) que passaria no hotel às 5:15a.m pra nos levar ao aeroporto, onde pegaríamos o vôo das 7.
Arrumamos nossas coisas, que eram poucas né, só o que tinhamos de bagagem de mão, e ficamos no saguão as 5 da manhã esperando pelo transfer que felizmente chegou no horário. Na van que eles mandaram, cabia uma pessoa a menos do que o numero de passageiros que precisavam embarcar nela, e por um instante pensei que sobraria pra mim carregar umas crianças no colo. Felizmente a mãe deles deu um jeito de fazer todo mundo caber, e seguimos rumo ao aeroporto de Porto Alegre.
Chegando lá, fizemos check-in e fomos encaixados num voo as 7 horas. Fomos informados que a nossa bagagem estava a caminho em uma van que traria também os passageiros que passaram a noite em Caxias, como havia sido combinado, e que deveriamos aguardar em um local determinado pra fazer o reconhecimento das bagagens, que deveriam chegar no máximo as 6 horas.
Já havia passado das 6. Na realidade ja eram 6:30 e nada da nossa bagagem aparecer. O moço do check-in nos informou que em caso de atraso, nossa bagagem estaria a caminho no vôo seguinte, que sairia de POA as 8hs. Tivemos que nos encaminhar para a sala de embarque ou perderíamos o voo, não dava mais pra esperar, teriamos que partir pra Campinas ainda sem bagagem e chegando lá, tentar descobrir o que aconteceu. E foi o que fizemos.


Ao desembarcar em Campinas, fomos instruídos a procurar o balcão do "LL" (lost luggage), ou "balcão das bagagens perdidas/extraviadas". Explicamos novamente toda a situação pra uma das mocinhas que em toda sua ineficiência nos fez aguardar atoa até alguém aparecer pra ela com um nextel, pra ela poder contatar o aeroporto de Caxias e ver qualé. 
Ficamos aguardando na esteira quando vimos que o voo seguinte havia chegado. Nossa bagagem não chegou junto com o voo das 8. yay.
Apareceu uma outra mocinha quando a ineficiente foi dar um rolê por aí. Explicamos novamente a situação para a segunda mocinha, que GRAÇASAOSENHOR era eficiente e ligou imediatamente pra Caxias pra saber do ocorrido.
O negócio foi o seguinte:
O motorista da van que levou os passageiros remanescentes pra Porto Alegre naquela manhã, em um ato de extrema esperteza, deixou os passageiros no aeroporto e ESQUECEU das malas na traseira da van. E voltou pra Caxias. Só que no meio do caminho, quase chegando à Caxias, a ANTA lembrou, e voltou pra Porto Alegre pra entregar a bagagem. Nisso, não deu tempo de embarcar nossas malas no voo das 8. Nem no das 9. Nossa bagagem seria encaminhada pra Campinas no vôo das 11horas, o ulltimo daquela manhã, o que quer dizer que só teriamos nossas roupas à tarde. 
Resumindo, fomos pra casa, retornamos ao aeroporto de tarde, FINALMENTE avistamos nossas malas vindo na esteira, nunca fiquei tão feliz de ver minha mala. Uma mala inteira e lacradinha. Ufa!
Ficamos em campinas, na casa do meu sogro, por mais algumas horas. Comemos, tomamos um banho, TROCAMOS DE ROUPA, OMG! 
Depois de uma descansada, seguiriamos de ônibus rumo à Limeira, onde reside o meu menino.
Aqui encerro este post, mas fique esperto porque nossas "aventuras" não acabam aqui! Ainda não foi dessa vez que pudemos relaxar em paz!
Mas essa história será contada num próximo post... aguardem!

sábado, 28 de abril de 2012

Incompetência Alheia

Na vida algumas coisas são inevitáveis. E uma delas é que as vezes você se fode. Porque nem todos os dias são perfeitos, não é mesmo? 
Quando você se fode porque fez algo que não deveria ter feito, convenhamos que até é merecido, porque é uma consequência dos seus atos e tal, dá até pra tirar uma lição disso. O problema é quando você se fode por culpa da incompetência dos outros, mesmo sem ter nada a ver com a história. Quer um exemplo? Então senta que lá vem história.
Parei de blogar um pouco sobre os causos do aparelho... porque todo mundo ja tava de saco cheio desse assunto, e porque eu meio que já superei o trauma. Prova de que o ser humano se adapta a qualquer coisa nessa vida. Mas enfim... o enfoque do post hoje não é o aparelho, mas ele entra no assunto. Nâo quer ler, essa é a hora de fechar o post.
O fato é que esse mês teve formatura do meu irmão! Ééé! parabéns pra ele, aliás! Depois da cerimônia de graduação, fomos a uma churrascaria jantar, toda a galera. Só pra vocês saberem, foi num sábado, eu trabalhei nesse sábado, estive ocupada o dia inteiro, e a unica refeição qeu havia feito o dia inteiro tinha sido o almoço. A formatura era de noite.. então, bem, eu estava azul de tanta fome durante a cerimônia, e quando nos aproximávamos da churrascaria eu ia dando graças aos céus.
Chegando lá, rodizio com mais de 30 tipos de carnes. Só que o rodizio tava demorando um pouquinho pra começar a ser servido, então fui até o buffet me servir de salada pra tapar o buraco do meu estômago. Eis que na primeira garfada, mordo um talo de brócolis duro, mal cozido, e um brakt do aparelho descola. Sim. Adivinha se eu consegui comer todas aquelas carnes mastigando decentemente depois disso? Óbvio que não. Que ironia, ir numa churrascaria e descolar o treco logo com UM BRÓCOLIS. Pois é. Fiquei indignada. Mais indignada porque na manhã da sexta feira anterior eu tinha ido até a clinica dentária fazer a manutenção mensal. E no DIA SEGUINTE o treco descola, só pra me fazer voltar lá na segunda. Ótimo, deal with it!
Segunda feira. Saio do trabalho no final da tarde e corro em direção à clinica pra chegar antes de encerrar o horário de atendimento das emergências. Chego a tempo. Falo do meu problema pra recepcionista, que anota tudo. Ela me diz que vai passar pra dentista, que é só eu sentar e aguardar. Até aí, tudo ótimo.
Estou eu, sentada, aguardando. Aguardando. Aguardaaando. Começo a reparar que a sala de espera que estava cheia quando eu cheguei, já se encontrava vazia. Êpa, deve estar perto da minha vez.. porque será que ainda não me chamaram? Eis que chega uma outra paciente, pra se encaixar nos horários de emergência com um problema parecido com o meu. Ela senta e aguarda. De repente ela é chamada, e eu permaneço lá, esperando. Ok, ela chegou mais de meia hora depois de mim e já vai ser atendida, algo está errado. Porque ela passou na minha frente? Porque todo mundo está passando na minha frente? Essas horas eu já começo a perder a paciência. Já estava ali, aguardando, havia mais de uma hora. Me dirigi à recepcionista e disse:
 - "Escuta.. vai demorar muito ainda? Eu tô esperando a mais de uma hora, tenho aula daqui a pouco, preciso ir embora, ces não vão me atender?" 
...ela diz que vai verificar o que aconteceu. Minutos depois volta se desculpando pela demora, dizendo que já vou ser chamada. Passam-se mais uns 10 minutos, até que FINALMENTE chamam meu nome. Já estou puta da cara, mas tudo bem, finalmente minha vez chegou.
Entrando no consultório, a dentista pergunta qual foi o brakt que descolou.

Dentista: - "Aquele mesmo da outra vez?" ... 

Eu: - "É." ...

Dentista: - "Ele tá pegando no teu dente de cima, se eu colar, vai descolar de novo. Vou só tirar ele, pra tu não ficar com ele 'pendurado', e na próxima consulta a gente dá um jeito nisso."

Eu: - "Mas a ultima manutenção foi sexta! Até a próxima vai levar mais um mês.. vou ficar sem o brakt até mês que vem?

Dentista: - "Não vai alterar em nada no teu tratamento!"

Sim, cidadãos. Ela não queria colar de volta.
Se não vai alterar em nada no tratamento então me diga, porque eu estou usando essa bosta, então? Se ficar com ou sem o mês inteiro dá no mesmo?
Me invoquei né... magina... gringa desgraçada que sou!

Eu: - "Não tá pegando no dente de cima! Ele descolou com comida! Eu mordi um talo de brócolis!"

Dentista: - "Aaaaah... brócolis não descola brakt."

QUER DIZER QUE AGORA EU SOU MENTIROSA, TAMBÉM?
TÁ ME TIRANDO, MERMÃO?

Eu: - "Quer dizer que eu fiquei esperando MAIS DE UMA HORA pra entrar aqui e tu só tirar o brakt solto da minha boca? Se fosse só pra tirar eu tinha tirado em casa!"

Dentista: - "Ai eu não sabia que tu tinha ficado esperando mais de uma hora, não foi erro nosso, foi erro da recepcionista, ela esqueceu a tua ficha em cima do balcão e não passou pra nós, tá escrito aqui ó... 'FICHA FICOU EM CIMA DO BALCÃO'."

SIIIIIIIIIM. Eu fiquei esperando todo esse tempo porque a recepcionista ESQUECEU DE ENTREGAR MINHA FICHA! Mas que maravilha heim? Mas acalme-se que não para por aí! Ainda tem mais!

Dentista: - "Tu quer que eu cole, eu colo, mas ele vai descolar de novo!"

Eu: - "Se descolar de novo, eu volto aqui e tu cola de novo."

Depois disso tudo, ela finalmente colou esse inferno de brakt! Peguei o ônibus e voltei pra casa puta da cara, porque além de tudo já estava em cima da hora do meu curso, não ia dar tempo nem de tomar um banho, trocar de roupa, jantar... nada! Ia ter que ficar na aula até 10:45 da noite, com a roupa que passei trabalhando o dia inteiro, e morrendo de fome.
Fiquei super feliz. MUITO feliz!
Se foder por conta da incompetencia alheia... é foda, mermão!

O inexplicável, é que isso aconteceu início desse mês, e o brakt NÃO DESCOLOU como ela disse que aconteceria! Tá aqui, firme e forte! Ela não queria colar de volta porque ia descolar de novo mesmo, né? Pois então... descolou? DESCOLOU? NÃO DESCOLOU!

Mas só te digo uma coisa. Eu fiquei tão puta da cara com tudo, que era capaz de passar o mês inteiro, até a próxima manutenção, só a base de iogurte, pra não ter que mastigar nada que pudesse descolar essa merda, só pra esfregar na cara dela que ela tava errada, não querendo fazer a obrigação dela, que é colar o negócio de volta quantas vezes forem necessárias. Afinal eu pago pelo tratamento, né? Nada mais justo.

sábado, 17 de março de 2012

Maldito Consumismo

Ok, eu confesso. Sou uma pão dura deslavada, mas aí há um porém. A verdade é que eu não resisto à uma promoção de livros, não resisto à uma liquidação de calçados com preços remarcados tão abaixo do que custariam normalmente, que, gente... eu simplesmente preciso comprar! Principalmente se tratando de botas.. ah.. as botas.
Essas megapromoções despertam o bichinho consumista que vive dentro de mim, e fazem ele tomar conta do meu ser.
Ah... exagero né.... afinal que culpa eu tenho se a loja tá quase me dando as coisas de graça? Eu vou mais é aceitar, não é? Até porque se não comprar quando vejo, vou ficar o resto da semana pensando: "Eu deveria ter comprado quando vi." ... "Droga, não comprei, e só vou ter tempo de ir lá de novo semana que vem... lógico que já vão ter vendido tudo.. com esse preço!" ... "Porque eu não comprei? PORQUE?" ...  é.. melhor comprar logo. <3
Quanto aos livros, devo dizer que um dos grandes culpados é o submarino.com.br, por mandar descontos absurdamente maravilhosos pro meu e-mail, todos os dias.

Ah, pára Valeska.. tu compra só se tu realmente gosta, se tu REALMENTE vai ler.. fica aí gastando dinheiro pra deixar tudo largado na prateleira pegando poeira... assim não dá!
Certamente, meu caro leitor. O caso é que eu REALMENTE gosto, e REALMENTE leio. Logo.. ces não tem noção do quanto eu tenho lido ultimamente, o que tem ocupado grande parte do meu tempo livre, o que explica um pouco o meu sumisso do blog. No restante do tempo eu tô dormindo. Ou trabalhando. É... e nisso se resume a minha vida atualmente. E logo ainda vô estudar todas as noites e vou ter ainda menos tempo pra ler o que gosto, mas isso já é assunto pra um outro post.

Então, hoje foi tipo a gota d'água.. recebi um e-mail que dizia "PROMOÇÃO: 10.000 LIVROS A 10 REAIS" e pensei: "- OH ... MY... GOOOOOOOOD ... êpa, calmaí!" -  De repente lá estava eu garimpando e garimpando, e de repente já tinha dois itens no meu carrinho, e eu pensei: "PAAAAAAAAARA!" ..melhor parar por aqui antes que eu compre sei lá mais quantos e acabe com um rombo no meu orçamento. É.. vou imprimir o boleto desses dois, porque MANO, TÁ 10 PILÃO!"
No fim das contas to aqui com o boleto impresso do meu lado, pronto pra ser pago em qualquer lotérica. E então esperarei anciosamente pelos meus dois mais novos livros chegarem pelo correio *-*

Quer saber como tudo começou? Cara.. eu li a coleção inteira de Harry Potter. Duas vezes. Eu simplesmente DEVOREI aqueles livros... primeiro os da minha cunhada, depois os da biblioteca da universidade. Eu gostei tanto, que simplesmente PRECISAVA deles. Procurava em todos os lugares a um preço acessível, mas era sempre caro, uma média de 40 reais pra mais, cada livro. Até que um belo dia, em um acesso despretensioso ao referido site, eu vi, lá.. eles! Por RS99,90 a coleção inteirinha, e mais um extra! 8 livros! Comprei.


Depois de um tempo, ainda encontrei "Quadribol Através dos Séculos" num sebo, e comprei tambem.. já chego lá.
Claro que depois da minha descoberta do site, eu não parei por aí. Um tempinho depois recebi outro e-mail promocional do referido site e acabei adquirindo a coleção "Percy Jackson e os Olimpianos" - 5 livros, estou lendo o ultimo, no momento - e a coleção do "Guia do Mochileiro das Galáxias" - 5 livros, ainda não li. Ah mas... foram ao todo 10 livros, e eu gastei nesses R$89,90. (59,90 com Percy Jackson, 29,90 com Guia).

O Forrest Gump saiu de brinde na foto, mas esse eu ganhei do namorado, então não conta como consumismo. :D

Vale lembrar que, é óbvio que eu encontrei mais barato depois, tudo em uma promoção mais bombástica ainda, do mesmo site. Já vi a coleção do Harry por R$59,90 os 7.. e Guia por 19,90 os 5. Deu uma dorzinha no coração saber que esperando um pouquinho mais, eu poderia ter pago menos ainda. O que não muda o fato de já ter pago um preço bem abaixo do mercado.

Mas espere! Ainda tem mais! Comprei um box lindo, cara, foi uma compra muito boa... não só pelo preço, mas porque a história é muito, muuuuuuuuuuuuito boa! Os livros (são 3) te prendem tanto, e a leitura é tão agradavel que simplesmente não dá pra parar de ler até acabar! Trata-se de "Dragões de Éter". Esses me sairam R$49,90 os 3.


Não vou entrar em detalhes e encher vocês de spoilers.. mas se tiverem a oportunidade, leiam! Leiam mesmo.. vale muito a pena!

Depois disso, veio a feira do livro, e tal e coisa, e coisa e tal... achei uma banca com um balaio de livros novinhos, 3 por 10 reais. Saí de lá com "Bar Doce Lar", "A Fábrica de Papel", "Quem é Lou Sciortino?" e "A Pequena Ilha". Destes, o ultimo é o unico que li, por enquanto. Valeu a pena.
Nesse dia, na feira do livro, eu tava com o namorado, que acabou pegando mais uns 5 livros pra ele. Foram ao todo 9 livros, e juntos gastamos neles 30 reais.
Seguem os meus:

 Depois disso... (caramba, ainda tem mais?) ...teeeeeeeeeeeeem. Eu encontrei um volume único de "Crônicas de Narnia" por R$12,90. DOZE PILÂO! Eu já vi o mesmissimo livro pra vender na Saraiva por R$99,90. Eu paguei 12, olha só que alegria... *-*
Esse também ainda não deu tempo de ler, porque meus olhos não são máquinas cara! É livro pra caramba! Mas segue a fotinho dele...


Finalmente decidi que estava terminantemente proibída de comprar mais livros, até que tivesse dado conta de ler todas as minhas aquisições. E consegui cumprir a promessa... por um tempo. Aí ganhei de aniversário um cartão vale-presente de uma livraria. Pronto né! La vou eu comprar mais um box!
Na realidade o que eu queria mesmo era a trilogia "Jogos Vorazes", mas tava caro demais e... posso até estar sendo consumista, mas só com as promoções. Então acabei trocando o vale presente pelo box do Game of Thrones, em inglês.
Este também não conta como consumismo, porque afinal, eu ganhei né! \o/
Ganhei também "A Menina que Roubava Livros", do namorado. Ele, aliás.. se não era apaixonado por leitura antes de me conhecer, se transformou drasticamente em um leitor assíduo devorador de livros, nesses quase dois anos de namoro. E devo dizer que a minha humilde biblioteca particular não é nada, comparada à dele. E devo dizer também que isso é uma faca de dois gumes, porque em algumas situações ele está tão atento na leitura que fica alheio a coisas ao redor. Eu criei um monstro. E me orgulho disso! BWAHAHAHA...
Certo dia, estávamos nós dois passeando por São Paulo, quando acidentalmente passamos por um sebo com o anúncio de "7 livros por 5 reais". Saimos de lá com 3 sacolas de livro. TRÊS SACOLAS. E gastamos 15 reais. Ai que beleza! ...destes livros todos, comigo devem ter ficado só uns 4 ou 5. Eu falei que tinha criado um monstro, não falei?

Eu ainda estou de olho no box da trilogia "Jogos Vorazes". Mas aprendi com o tempo, que se está barato hoje, mais barato estará daqui a alguns meses. Não que esteja barato agora, tá caro pacarai. E convenhamos, eu tenho muitos livros pra me distrair enquanto espero eles resolverem diminuir o preço destes!

Se você acompanha o blog a algum tempo, já deve ter reparado que ali na lateral direita tem uma lista de livros. Todos eles eu já li, e a listinha vai crescendo a cada dia, a cada livro que leio. Posso demorar pra atualizar o blog, mas aquela listinha ali está seeempre em dia! Nem todos eles são meus, vários foram empréstimos. Enfim, se quiser dá uma olhada, indico todos. Todinhos! Pelo simples fato de que toda leitura é válida, mesmo se no final você achar que o livro não é dos melhores que você já leu. É bom ler, pra ter base pra argumentar com quem também ja leu.

Esse post acabou ficando um POUQUINHO extenso, por conta do bichinho do consumismo. Pretendia falar ainda das vezes em que ele me ataca quando vê sapatos lindos à 40 reais, e da satisfação de tirar a etiqueta da remarcação, colada por cima da etiqueta de preço antiga, e ver que ele normalmente custaria R$120,00... ou mais! E que casualmente o ultimo exemplar da loja era exatamente do teu numero! Do tamanho do seu pé, do tamanho do seu bolso!
Não vou tirar foto de todos eles porque né... caham... mas devo dizer que nesse quesito também levei o namorado pro lado negro da força, e que o guarda-roupa dele aumentou um bocado desde que me conheceu. Eu realmente criei um monstro! Ou esse tal bichinho do consumismo se apoderou dele também!

Taí. É nisso que uma aspirante a nerd sem vida social ativa gasta seu salário. 
E com mensalidade de curso. 
É nisso também que uma aspirante a nerd que mora longe do namorado gasta todo seu tempo. 
Trabalhando, estudando, e lendo por hobby nas horas vagas. 
E no computador. 
E dormindo. 
E comendo. 
Heeey!